segunda-feira, 10 de junho de 2013

Emprego formal cresce 3,1% no Brasil

O mercado de trabalho demonstrou melhora qualitativa em abril. É o que aponta a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 3,1% na comparação com igual mês de 2012, com o aumento de 342 mil postos de trabalho em um ano. O emprego sem carteira assinada caiu em 5,8%, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A PME aponta a taxa de desocupação manteve-se estável tanto em relação a março (5,7%) quanto a abril do ano passado (6%).
Para o presidente do Partido dos Trabalhadores do Paraná, deputado estadual Enio Verri, a carteira assinada significa que o trabalhador terá acesso a todos os direitos garantidos pela Constituição. “A formalização do emprego gera um ciclo de segurança e otimismo na população e consequentemente estimula o desenvolvimento da nossa economia”, diz.
A relevância da carteira assinada para a economia do país é “que ajuda na questão do déficit da previdência, quanto mais pessoas trabalhando contribui para reduzir o déficit da previdência” e o empregado passa a ter os “direitos trabalhistas como o fundo de garantia, direito a aposentadoria e caso ele tenha um problema de saúde ele tem a previdência social”, explica o professor de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Ricardo Kureski.
Segundo o Kureski, esse perfil está mudando no país, “porque há redução dos impostos para as pequenas empresas e o empregador está se ajustando ao mercado formalizando a empresa”. Outro fator que contribuiu, segundo o professor, foi a mudança na lei para que os empregados domésticos fossem registrados.
Ainda segundo o IBGE, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.862,40) manteve-se sem variação estaticamente significativa (-0,2%) na comparação com março e cresceu 1,6% na comparação com abril de 2012.
“Esta mudança ocorre pelo aumento da renda dos brasileiros, um dos resultados das políticas macroeconômicas do governo federal”, afirma Verri.  Para ele, o setor de serviços liderou a geração de empregos em abril, criando novos empregos em todos os setores.
Para o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, “abril é ainda um mês de incertezas, em que se pode ou não ter crescimento da atividade econômica, lembrando que, no ano passado, a atividade econômica começou a crescer a partir de maio e a taxa de desocupação começou a baixar em maio”.
“A formalização é fator determinante para a construção de um país cada vez mais desenvolvido, para a diminuição da desigualdade no Brasil. O governo Dilma e da ministra Gleisi Hoffmann tem obtido muito sucesso nesta área”, afirma o deputado.
Fonte: Kely Bezerra (Agência Noticias PR)

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