sexta-feira, 4 de abril de 2014

Plano Nacional de Educação começa a ser debatido na Câmara Federal

Fotos: Gilson Camargo
O relatório final do deputado federal Angelo Vanhoni (PT-PR) sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), Lei nº 8.035/2010, começou a ser debatido nesta quarta-feira (02/04) na Comissão Especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar o assunto.
Em quase três horas de debates, os deputados apresentaram seus argumentos sobre os pontos de maior polêmica do PNE, mas a convocação de sessão deliberativa no plenário da Casa adiou os trabalhos. A discussão será retomada na próxima terça-feira (08/04), às 14h30.
“Acredito que na próxima terça vamos superar com muita facilidade o término da discussão e podemos iniciar a votação”, diz o deputado Angelo Vanhoni.
A aprovação do Plano Nacional de Educação tem valor histórico para o Brasil, pois representa o esforço pela construção de uma nova escola e pelo enfrentamento dos desafios da Educação brasileira. O PNE estabelece as novas bases escolares para o futuro do país e foi amplamente discutido pelos deputados, senadores, entidades representativas da Educação e sociedade civil. Após votação na Comissão Especial, o texto segue para o plenário da Câmara e, em seguida, vai à sanção presidencial.
O projeto tem como princípio a compreensão de que só a Educação, o conhecimento e a inovação serão capazes de projetar o Brasil no rol de países desenvolvidos, com ampliação da cidadania, a partir da criação de um espaço escolar plural, de valorização das capacidades e potencialidades do ser humano, de respeito às diferenças e de superação dos preconceitos.
Ao todo, são 20 metas para os próximos 10 anos na área de Educação, com a elaboração de 253 estratégias que o Poder Público (União, Estados e Municípios) deve adotar para atingir cada uma das metas traçadas. Os principais objetivos com o cumprimento das metas são: erradicação do analfabetismo; universalização do acesso ao ensino básico; qualificação do ensino médio e profissionalizante; mais matrículas no ensino superior; mais vagas de 0 a 3 anos; valorização dos trabalhadores em educação (não só dos professores); equiparação salarial dos profissionais da educação; gestão democrática pública e a criação do custo-aluno-qualidade, para referência nacional.
O ponto de maior polêmica na sessão foi em relação ao art. 2º, inciso III, com manifestações favoráveis de estudantes e contrárias por parte de integrantes de grupos religiosos que estavam presentes à sessão. O deputado Angelo Vanhoni anunciou que pode retomar o texto original da Câmara dos Deputados para pôr fim às divergências.
“O texto da Câmara fala em fazer da Educação um instrumento para diminuir os preconceitos na sociedade brasileira, tais como o de gênero, de raça e de orientação sexual. O Senado retirou essas expressões, deixando apenas combate à discriminação de forma geral. Para que não haja nenhum mal-entendido, podemos retomar a redação original da Câmara, que prevê, como está na Constituição, a promoção da igualdade educacional no país. A redação da Câmara especifica as questões de gênero, raciais e de orientação sexual. Isso porque há muita desigualdade regional, com grandes disparidades entre as regiões Norte e Sul, por exemplo, há muita discriminação em relação às mulheres e também devido à orientação sexual. A polêmica é boa, porque envolve as pessoas em um debate que é fundamental para o Brasil, que é o debate sobre o futuro da nossa educação”, avalia o deputado Angelo Vanhoni.
Plano Nacional de Educação (PNE) – O que é
O Plano Nacional de Educação – PNE (Projeto de Lei nº 8.035/2010) é um momento histórico para o Brasil, pois representa o esforço pela construção de uma nova escola e pelo enfrentamento dos desafios da Educação brasileira. O PNE estabelece as novas bases escolares para o futuro do país e foi amplamente discutido pelos deputados, senadores, entidades representativas da Educação e sociedade civil. É, portanto, um instrumento pelo qual o país definirá o que quer da sua Educação nos próximos anos.
O projeto se baseia no entendimento de que só a Educação, o conhecimento e a inovação serão capazes de transformar a realidade nacional e projetar o Brasil no rol de países desenvolvidos, para ampliação da cidadania, além dos processos de inclusão socioeconômica em curso. A aprovação do PNE resultará em diretrizes nacionais de educação, para todos os níveis de governo.
Ao todo, são 20 metas para os próximos 10 anos na área de Educação, com a elaboração de 253 estratégias que o Poder Público (União, Estados e Municípios) deve adotar para atingir cada uma das metas traçadas. Os principais objetivos com o cumprimento das metas são: erradicação do analfabetismo; universalização do acesso ao ensino básico; qualificação do ensino médio e profissionalizante; mais matrículas no ensino superior; mais vagas de 0 a 3 anos; valorização dos trabalhadores em educação (não só dos professores); equiparação salarial dos profissionais da educação; gestão democrática pública e a criação do custo-aluno-qualidade, para referência nacional.
Tramitação
O texto já passou pela Câmara dos Deputados e sofreu alterações no Senado. Agora, as alterações que os senadores fizeram estão sob análise da Câmara, já que todo texto legal precisa ser aprovado nas duas Casas. O início dos debates e votação na Comissão Especial criada para analisar o PNE está marcado para 2 de abril, às 14h30, no Plenário I da Câmara dos Deputados. Após passar pela Comissão Especial, o projeto vai para o plenário da Câmara e, depois, para a sanção presidencial.
Principais pontos/polêmicas em debate na Comissão Especial
1. Estabelece que o investimento em educação pública deve ser no mínimo 7% do PIB no 5º ano de vigência da Lei e, no mínimo, 10% do PIB em dez anos. (Meta 20);
2. Ensino médio integrado, com formação média mais educação profissionalizante. (Meta 11);
3. Alfabetização até o terceiro ano do ensino fundamental. (Meta 5);
4. Elevar as matrículas no ensino superior para 50% (cinquenta por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, com 40% das vagas em instituições públicas. Ou seja: criar 2,8 milhões de vagas no ensino superior em 10 anos, o equivalente a 280 mil por ano. (Meta 12); e,
5. Especificação das populações alvo de discriminação no país. Assim, propõe o relator Angelo Vanhoni (PT-PR): “Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e orientação sexual e na erradicação de todas as formas de discriminação”.
Redação do Senado: “Superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e erradicação de todas as formas de discriminação”.

Números do Plano Nacional de Educação
- O PNE nasce da CONAE (Conferência Nacional de Educação), realizada em 2010 e que contou com cerca de 500 mil participantes;
- Há, hoje, 2,3 milhões de professores no país;
- Foram apresentadas 3.915 emendas ao PNE na Câmara dos Deputados (em 2012);
- Ao todo, são 9 destaques ao texto do relator na Comissão Especial (2014);
- Foram realizadas 61 audiências públicas sobre o PNE;
- 20 metas para o futuro da Educação no país;
- No mínimo 10% do PIB em investimento na Educação Pública em 10 anos (e 7% no mínimo em cinco anos);
- Cerca de 100 entidades de Educação e da sociedade civil participaram dos debates.
Todas as Metas (e o que muda com a aprovação do plano)
1A – Creche (Educação de 0 a 3 anos)
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade, e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até 3 anos até o final da vigência deste PNE.
Situação atual: 2.064.653 matriculados
Investimento: R$ 4,5 bilhões
PIB: 0,12%
PNE: 5,8 milhões matriculados
Investimento: R$ 14,7 bilhões
PIB: 0,3%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 3.569,36; 70% das matrículas públicas
1B – Pré-Escola (Educação de 4 a 5 anos)
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade, e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência deste PNE.
Situação atual: 4,7 milhões matriculados
Investimento: R$ 10,5 bilhões
PIB: 0,29%
PNE: 5,8 milhões matriculados
Investimento: R$ 13,5 bilhões
PIB: 0,37%
2 – Ensino Fundamental
Universalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE.
Situação atual: 31 milhões matriculados
Investimento: R$ 81,6 bilhões
PIB: 2,22%
PNE: 29,1 milhões matriculados
Investimento: R$ R$ 72,1 bilhões
PIB: 1,96%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 2.745,66; 90% de matrículas públicas
3 – Ensino Médio
Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e elevar, até o final do período de vigência deste PNE, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).
Situação atual: 8,3 milhões matriculados
Investimento: R$ 22 bilhões
PIB: 0,6%
PNE: 10,2 milhões matriculados
Investimento: R$ 25,6 bilhões
PIB: 0,7%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 2.793,83; 90% de matrículas públicas
4 – Educação Especial
Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo,  de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.
Situação atual: 700 mil matriculados
Investimento: R$ 2,2 bilhões
PIB: 0,06%
PNE: 2,2 milhões matriculados
Investimento: R$ 7,85 bilhões
PIB: 0,21%
5 – Alfabetização
Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3º (terceiro) ano do ensino fundamental.
Situação atual: 56% das crianças com até 8 anos alfabetizadas
PNE: 100% das crianças alfabetizadas até o final do terceiro ano
6 – Educação em Tempo Integral
Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos(as) alunos(as) da educação básica.
Situação atual: 1,1 milhão matriculados
Investimento: R$ 418 milhões
PIB: 0,01%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 370,00
PNE: 11,3 milhões matriculados
Investimento: R$ 26,3 bilhões
PIB: 0,72%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 2.333,81
7 – IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica)
Fomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Ideb:
Situação atual: Anos/séries iniciais = 4,6. Anos/séries finais = 4,0
PNE: Anos/séries iniciais = 6,0. Anos/Série finais = 5,5
Ensino Médio = 5,2
OBS: Meta com progressão:
IDEB (Médias):
Anos iniciais do ensino fundamental – 5,2 (2015); 5,5 (2017); 5,7 (2019); 6,0 (2021)
Anos finais do ensino Fundamental – 4,7 (2015); 5,0 (2017); 5,2 (2019); 5,5 (2021)
Ensino médio – 4,3 (2015); 4,7 (2017); 5,0 (2019); 5,2 (2021)
8 – EJA – Combate à desigualdade
Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Situação atual: População mais vulnerável entre 18-24 anos com 7,3 anos de escolaridade média
PNE: População mais vulnerável de 18-29 anos deve atingir 12 anos de escolaridade média
OBS: Custos diluídos em outras metas
9A – EJA – Analfabetismo absoluto
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
Situação atual: 14 milhões de analfabetos
Investimento: Sem informações
PNE: Alfabetizar 14 milhões de jovens e adultos
Investimento: R$ 3 bilhões
PIB: 0,08%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 2.196,53; gasto de R$ 10% ao ano
9B – EJA – Analfabetismo funcional
Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional.
Situação atual: 14 milhões de analfabetos funcionais, sendo 900 mil matriculados
Investimento: R$ 1,9 bilhões
PIB: 0,05%
PNE: Escolarizar 14 milhões de jovens e adultos
Investimento: R$ 10,2 bilhões
PIB: 0,28%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 2.904,44; 80% matrículas públicas
10 – EJA – Profissionalização
Oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.
Situação atual: 52 mil matriculados
Investimento: R$ 156 milhões
PIB: 0,04%
PNE: 850 mil matriculados
Investimento: R$ 3 bilhões
PIB: 0,08%
11 – Educação Profissional
Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.
Situação atual: 1,1 milhão matriculados, sendo 600 mil públicas
Investimento: R$ 2,2 bilhões
PIB: 0,06%
PNE: 3,4 milhões matriculados, sendo 1,7 milhões públicas
Investimento: R$ 6,2 bilhõesPIB: 0,18%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 3.700
12 – Ensino Superior – Acesso
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.
Situação atual: 6,1 milhão matriculados, sendo 1,6 milhão públicas
Investimento: R$ 24,8 bilhões
PIB: 0,67%
PNE: 12 milhões matriculados, sendo 41, milhões públicas (70% presencial e 30% Ensino à Distância)
Investimento: R$ 49,6 bilhões
PIB: 1,35%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 15.500 (presencial) e R$ 3.100 (EAD)
13 – Ensino Superior – Titulação Docente
Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.
Situação atual: 63% dos docentes do ensino superior titulados, com 27% doutores
PNE: 75% dos docentes do ensino superior titulados, com 35% doutores
OBS: Custos diluídos em outras metas
14 – Formação de Mestres e Doutores
Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.
Situação atual: 35,6 mil mestres e 11,3 mil doutores formados ao ano
Investimento: R$ 1,7 bilhões
PIB: 0,05%
PNE: 60 mil mestres e 25 mil doutores formados ao ano
Investimento: R$ 4,5 bilhões
PIB: 0,12%
OBS: Custo-aluno-ano de R$ 15.500,00
15 – Formação de professores (nível superior)
Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência deste PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os professores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.
Situação atual: 60% dos professores de educação básica têm curso superior na sua área de atuação
PNE: 100% dos professores com formação de nível superior na área de atuação
Investimento incluído na meta 12
16 – Formação de professores (nível Pós-Graduação)
Formar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos os(as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.
Situação atual: 25% dos professores de educação básica têm pós-graduação
PNE: 50% dos professores de educação básica com pós-graduação
Investimento: R$ 1,7 bilhões
PIB: 0,05%
OBS: Custo-professor de R$ 23.000,00 (cursos de 1,5 ano em média: Especialização, Mestrado Acadêmico ou Profissional)
17 – Salário Docente
Valorizar os(as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos(as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.
Situação atual: O salário dos professores de educação básica é 60% menor do que dos demais profissionais com formação equivalente.
PNE: Salário docente médio de R$ 2.795,00
Investimento: R$ 34,9 bilhões
PIB: 0,95%
OBS: Considerou 2,5 milhões de professores
18 – Planos de Carreira
Assegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de carreira para os(as)  profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de carreira dos(as)  profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.
Situação atual: 50% dos docentes da educação básica não têm plano de carreira
PNE: 100% dos professores de educação básica com plano de carreira
OBS: Custos diluídos em outras metas
19 – Gestão democrática
Garantir, em leis específicas aprovadas no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, a efetivação da gestão democrática na educação básica e superior pública, informada pela prevalência de decisões colegiadas nos órgãos dos sistemas de ensino e nas instituições de educação, e forma de acesso às funções de direção que conjuguem mérito e desempenho à participação das comunidades escolar e acadêmica, observada a autonomia federativa e das universidades.
Situação atual: Não há regulamentação
PNE: Prevê mecanismos para efetivação da gestão democrática
20 – Financiamento da Educação
Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto – PIB do País no 5º (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.
Situação atual: Estima-se que o investimento público em Educação seja de 4,94% do PIB
PNE: Prevê ampliação do investimento público em Educação pública de no mínimo 10% do PIB até o final da vigência deste Plano.

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