sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Gleisi fala sobre situação das estradas do Centro-Sul

Foto: Intervalo da Noticias
Mesmo dizendo que ainda é cedo para se posicionar como pré-candidata ao Governo do Estado do Paraná, o tom dos questionamentos da imprensa local e regional durante coletiva com a senadora e ex-ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), na sexta-feira (7), não a deixou escapar do tema. A busca pela opinião da política caso, de fato, já fosse candidata acabou prevalecendo.
A imprensa local cobrou, inicialmente, uma postura de Gleisi em relação à situação das estradas federais que cortam e margeiam Irati: a BR-277, pedagiada, e a BR-153, recentemente federalizada, sem pedágio, porém em estado crítico há anos. Vale destacar que a falta de infraestrutura viária tem afetado a atração de investimentos industriais para a região, seja pela falta de conclusão nos reparos da BR-153 e até mesmo pela falta de asfalto nos 47 km que ligam Irati a São Mateus do Sul. A PR-364, uma rodovia estadual, representa um importante entroncamento viário, em São Mateus do Sul, com a BR-476 e a PR-151 e, na região de Irati, com a BR-153 que, por sua vez, também dá acesso à BR-277 e BR-373.
Gleisi afirmou que a 153 está concluída até Ventania/PR e que no momento foi iniciada a licitação para o trecho até Imbituva. Faltam 60 km para concluir essa obra na rodovia federal. Gleisi disse que não há como colocar recursos federais na PR-364, que é da alçada do Governo Estadual. “Agora, em se tratando de entroncamento, para fazer a adequação, eu tenho que verificar se está prevista nessa obra ou não, ou se a gente faz um projeto e conversa com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), se for o caso, de ter apenas as duas BRs: a 277 e a 153. Se estiver envolvida uma rodovia estadual, vamos ter limitação de colocação de recursos”, pontuou.
Conforme a ex-ministra, o Governo Federal aplicou no Paraná, somente em rodovias, mais de R$ 3,5 bilhões, através da duplicação de rodovias pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a readequação de outras, pelo Contrato de Restauração e Manutenção da Malha Rodoviária Federal (CREMA), que vai além da manutenção, e inclui construção de terceiras faixas, por exemplo.
Para a BR-153, já foi anunciado um PMI (procedimento de manifestação de interesse). Nesse procedimento, particulares apresentam estudos e propõem projetos e soluções à administração pública, com vistas à estruturação futura de um projeto de concessão ou parceria público-privada (PPP). “Já fizemos uma intervenção na BR-153 de União da Vitória até a divisa com Santa Catarina, que também é adequação com terceira faixa. E agora pretendemos fazer a duplicação, que é uma rodovia importante, principalmente para a produção do oeste catarinense e do sudoeste do Paraná, principalmente de frigorificados”, destacou a senadora.
Gleisi se comprometeu a buscar informações a respeito do entroncamento com a PR-364, para saber se existe projeto ou pré-projeto do DNIT para essa área da BR-153. Ela disse saber que a obra está licitada até Imbituva, que era o compromisso já assumido. “Sendo viável tecnicamente pelo projeto, não tem por que não colocarmos essa obra para ser realizada”, apontou. A senadora também se comprometeu em encaminhar ao DNIT a solicitação que foi feita, durante a coletiva, em aplicar esforços na instalação de uma passarela de pedestres sobre a BR-153 no trecho em que corta a Vila São João, um dos mais populosos bairros de Irati.

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