Fonte: Folha de Maringá
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Dep. Fed. André Vargas poderá ser vice na Mesa da Câmara dos Deputados
O colégio de líderes da Câmara definiu na semana passada a composição
da Mesa Diretora da Casa nos próximos dois anos (2013/2014). O tamanho
das bancadas, ou seja, a chamada proporcionalidade, foi o critério para
definição de quais legendas vão ocupar os postos de direção. Pelo acordo, o PT, maior bancada da Casa, teria o direito à primeira
escolha, mas abriu mão para o PMDB. Com isso, os peemedebistas vão
indicar o deputado Henrique Eduardo Alves (RN) para a disputa da
presidência. Contudo, o principal cargo da mesa é o único cargo em que
todos os partidos, independentemente do tamanho, podem lançar
candidatos. Para os demais dez postos, apenas os partidos conforme a
proporcionalidade definida pelo colégio de líderes podem indicar nomes.
Mesmo assim, pode haver disputada dentro da própria sigla. O partido
pode indicar um nome “oficial” e um outro parlamentar da bancada se
lançar avulso. Como abriu mão da presidência, o PT ficará com a primeira-vice e
indicou o deputado André Vargas (PR), secretário nacional de Comunicação
do partido. O PSD tem a segunda-vice e a indicação do partido é o
deputado Fábio Faria (RN). Atualmente, o segundo-vice acumula a função de corregedor da Casa,
mas está em discussão a possibilidade da corregedoria ser transferida
para terceira secretaria. Há ainda a possibilidade de se criar um órgão
sem vinculação com cargos da Mesa, como ocorre hoje com a ouvidoria, por
exemplo. A primeira-secretaria permanecerá sob o comando do PSDB. O deputado
Márcio Bittar (AC) é o indicado. A segunda-secretaria será do PP e o
partido indicou o deputado Simão Sessim (RJ). A terceira ficará com o PR
e a sigla propôs o nome do deputado Maurício Quintela Lessa (AL). Depois de quase 15 anos, ou sete mandatos ocupando algum cargo da
Mesa da Câmara, o deputado Inocêncio Oliveira (PR-PE), atual
terceiro-secretário, não deve ocupar nenhum cargo de direção. Isso
porque coube ao PR a terceira-secretaria e não há possibilidade de
reeleição nos cargos da Mesa dentro da mesma legislatura. A quarta-secretaria, atualmente sob comando do PSB, terá um petista a
frente. A bancada indicou o deputado Antonio Carlos Biffi (MS) para o
posto. As quatro suplências serão disputadas por PSB, PSC, DEM e PDT. Haverá
uma eleição com os nomes indicados por esses partidos e, de acordo com o
número de votos que cada um receber, será definida a ordem da
suplência, sendo que o mais votado fica com a primeira suplência e assim
sucessivamente.
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