quarta-feira, 7 de maio de 2014

Nota da APP sobre Reposição das Aulas

Durante o período da greve foram várias as notas em que a APP posicionou-se para que a reposição dos dias paralisados fosse um direito assegurado ao estudante, como prevê o art. 24 da LDB. Inclusive o governo a todo instante, como ofensiva, jogava com a necessidade da reposição e que aqueles(as) que não aderissem a greve não precisavam repor os dias de luta que trouxe conquistas para TODOS(AS) da categoria, inclusive para os(as) poucos(as) que não fizeram greve.
Neste momento nas escolas discute-se o calendário de reposição. Em nota publicada no site da Seed e em orientação encaminhada às escolas o governo reafirma da não necessidade de reposição por aqueles que permaneceram na escola, independente de ter ou não alunos.
Na orientação encaminhada pela Seed, o item 1.3 apresenta:
Caberá ao(à) professor(a) que permaneceu na Instituição de Ensino, com qualquer número de alunos ou sem a presença de alunos  reorganizar a continuidade do Plano de Trabalho Docente com reposição de conteúdos e não de dias, para que não haja prejuízo pedagógico aos alunos faltantes.
A Seed admite como dia letivo o fato de não haver alunos na escola, contrapondo-se ao que diz a LDB que fala em 200 dias de efetivo trabalho escolar. Na maioria das escolas durante o período da greve – dada a excepcionalidade da situação, a grande maioria dos estudantes não foram para as escolas. Foram muitas as escolas que não houve presença de estudante e as que contavam com estudantes, o número era insuficiente, inviabilizando qualquer atividade pedagógica mais consistente. Estes(as) estudantes terão claros prejuízos pedagógicos.
A APP reafirma a posição anteriormente já apresentada: REPOSIÇÃO PARA TODOS(AS)! Para que efetivamente os(as) estudantes, ao contrário do que diz a Seed que não vê prejuízo pedagógico nenhum, tenham a garantia das aulas que não foram dadas no período.
Fizemos a Hora-atividade pra valer! que é legítima e não há porquê colocar no calendário de reposição. São 7 (sete) os dias de reposição (6 (seis) dias de greve e o dia 19 de março).
Quanto a reposição, lembramos que o calendário de reposições deve ser discutido em conjunto (equipe pedagógica, direção, funcionários(as) e professores(as)). Para os cursos de regime anual poderá se organizar as reposições até o final do ano. Já os cursos semestrais têm até o final do semestre para reorganizar o calendário escolar com as devidas recomposição de conteúdos e dias.
Esse momento político desafia-nos a construir um processo grande de unidade junto à categoria. O papel do governo é fazer a pressão e criar estratégias para o divisionismo. Estejamos fortes e unidos!
Fonte: APP Sindicato 
 

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