sexta-feira, 15 de março de 2013

Dilma Rousseff durante cerimônia de lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Durante anúncio do Plano Nacional de Consumo e Cidadania (Plandec), nesta sexta-feira (15), a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância de melhorar as relações de consumo, que ela classificou como um passo importante no fortalecimento das próprias relações comerciais e na projeção da cidadania.
“Produtores, comerciantes e consumidores, nós todos estamos conectados através de laços visíveis e invisíveis. Para que esses laços se fortaleçam e a coesão nas relações de consumo seja mantida, é preciso equilíbrio, transparência, honestidade e senso de justiça”, detalhou Dilma.
Para a presidenta, valores morais são decisivos nas relações de consumo, e a defesa deles é o que dá substância e sentido ao plano anunciado hoje. Dilma também destacou a importância de fortalecer os Procons, que deverá diminuir os conflitos ao transformar acordos feitos pelos órgãos em títulos executivos judiciais.
“Trata-se de um plano que contempla as relações invisíveis os valores que devem e tem que permear as relações de consumo. (…) Quando o Plandec estiver plenamente implantado, o Brasil terá construído uma moderna política de estado, e terá uma afirmação da sua sociedade de forma civilizada e civilizatória”, afirma.
Conscientização
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, em coletiva que empresários e produtores precisam contribuir para que a desoneração de vários itens da cesta básica atinja o consumidor final. A medida foi anunciada em pronunciamento na semana passada. A presidenta salientou que essa redução é um processo de educação e conscientização de empresas e produtores.
“”Nosso país tem que ter uma relação entre o governo e a sociedade, de respeito. O governo desonerou a cesta. O governo acha que é fundamental reduzir o tributo. Agora nós precisamos que essa consciência seja também dos empresários, dos senhores donos de supermercados, para que, de fato, a desoneração seja algo que todo mundo ganhe. (…) O governo dialoga, o governo persuade e essa é uma questão que beneficia o empresário, porque se ele tiver a desoneração, ele vai ter mais renda. Então é muito mais pelo lado da persuasão e não da ameaça e da coação”, afirmou.
Fonte: Portal PT

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