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APP-Sindicato promove, nos dias 18 e 19 de maio, no auditório da sua
sede estadual em Curitiba, o seminário ‘Por uma escola sem homofobia:
avanços e desafios’. A atividade está sendo organizada pela Secretaria
de Gênero, Relações Étnico-raciais e dos Direitos LGBT da APP e é
voltada aos educadores e educadoras das redes públicas municipais e
estadual sindicalizados à entidade. Entre os palestrantes convidados
estão a representante oficial de Projetos de Educação da Unesco, da
Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, do
Ministério da Educação, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE) e Ministério da Cultura. A atividade também ressalta o
Dia Internacional do Combate à Homofobia.
“O 17 de maio é dia de reflexão, denúncia e cobrança por políticas
públicas e ações pelo fim da violência contra a comunidade LGBT. A data,
instituída internacionalmente no ano de 2005, ganhou reforço no Brasil
quando o presidente Lula assinou, em 2010, o decreto que criou o Dia
Nacional de Combate à Homofobia, um passo importante na luta pela
igualdade de direitos e pelo enfrentamento ao preconceito. A APP
Sindicato, ao realizar o seminário estadual que dialogue sobre esta
temática, reafirma que combater a homofobia é papel fundamental da
educação”, avalia a professora Elizamara Goulart Araújo, secretária de
Gênero, Relações Étnico-raciais e dos Direitos LGBT da APP.
As inscrições para o seminário podem ser feitas em qualquer núcleo
sindical da APP. Os critérios de participação são que os interessados
participem, ou já tenham participado, do Curso de Formação de Gênero,
Igualdade Racial e Diversidade Sexual da APP (nível estadual ou
regional), sejam sujeitos(as) LGBT ou integrem o Coletivo Estadual de
Combate à Homofobia da entidade. A carga horária é de 16 horas
presenciais, com certificação pela Universidade Estadual de Maringá. O
seminário é gratuito.
De acordo com a coordenação, o objetivo da atividade é fortalecer,
no ambiente escolar, as ações de enfrentamento às diversas formas de
violência que atingem os sujeitos e sujeitas LGBT (Lésbicas, Gays,
Bissexuais, Travestis e Transexuais), sejam estudantes,
trabalhadores(as) da educação, pais, mães ou responsáveis. “Garantir o
acesso e permanência na escola e respeito aos profissionais da Educação
passa por não ignorar a realidade e a presença da diversidade humana no
ambiente escolar. É preciso eliminar a postura de invisibilidade frente à
diversidade sexual e à população LGBT”, concluiu Elizamara.
As pessoas interessadas em participar, que não são sindicalizadas a
APP, podem fazer sua inscrição diretamente na Secretaria de Gênero,
relações étnico-raciais e dos direitos LGBT, pelo fone: 041 3026 9822 ou
email: generoeraca@app.com.br
Fonte: Portal PT
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